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Ataque ao Canyon Espraiado

Nos dias 15, 16, 17 e 18 aconteceu o evento que reuniu interessados em praticar atividades relacionadas ao montanhismo, mas que não possuíam muita experiência e equipamento, por isso classificamos como um montanhismo para iniciantes (a nível Mountain Trace). Inicialmente foram feitas algumas visitas a algumas pessoas que fizeram o evento ser mais caprichado possível, dentre eles houve espaço para pousadas, produtos coloniais, autorização de alguns proprietários, e demais auxílios. A recepção inicial dos montanhista aconteceu na sexta-feira (17) às 12:00 na margem do Rio Canoas, na localidade do Canudos, primeiramente o pessoal foi sendo recepcionado com o cardápio elaborado pelo nosso grande André Kola, Valtinho, ou o que quiser chamar, e seu irmão Arthur, grande mestre na cozinha, mas futuro Montanhista. Às 20:40 houve um briefing para conforto e segurança da equipe, onde tiramos várias dúvidas relacionadas ao Ataque do Canyon Espraiado. Acampamos na margem do Rio Canoas. Às 07:00, conforme o previsto, o Juneca e o Rafael (Batata), já estavam "equipando" o grupo, com aquele café da manhã. Às 11:00, sem pressa nenhuma, a equipe iniciou o deslocamento para o Canyon do Espraiado, onde nosso orientador Lilo, lico, kreusch, ou o que quiser chamar e a Denise, Corredora de aventura hard core demais, discutirão a progressão do grupo, haja visto que por excesso de alternativas, havíamos até quatro rotas para nosso ponto final. Decidido, iniciamos o percurso em uma trilha aberta com pequenos ganhos e percas de altitude até chegarmos na base do ataque para a borda da Serra Catarinense que tomou grande esforço do grupo com um desnível considerável porém uma baixa quilometragem e com uma cargueira nas costas fica um pouco mais desafiador. Era 13:00 quando avistamos Grão Pará e a Serra Catarinense que corta de norte a sul e chegamos ao ponto final do nosso rumo a Leste, seguimos Norte e daqui em diante o espetáculo da serra se demonstrava em nossa direita, com o avistamento ao longe do Canyon Espraiado e toda a borda da serra para admirar sua grandiosidade. O deslocamento aconteceu um pouco mais lento que o previsto (todo orientador acha isso), mas como a equipe conta com dois grandes guarda costas (popular fecha porteira), o Batata e o Jef, todo o grupo esteve seguro e muito bem administrado em todos os quesitos para o sucesso na progressão e consciência no desenvolver das atividades de montanhismo. Ao seguir Norte encaramos dois grandes picos, sendo subida e descida com ganho e perca de 200m a 300m cada pico, sendo que parte havia vara-mato, inclusive na metade do terceiro pico houve uma pausa imprevista para recuperação do grupo, nisso juntou Juneca, Jef e Batata, logo não faltou comida e tempo para eles "darem um tempo". Nosso maior fator motivacional era o dia perfeito e a majestosa beleza natural que observávamos a cada passo com um novo campo de visão, sendo montanha de pirâmide, família de búfalo, cachoeiras gigante, e uma infinidade de lições e experiências. Chegamos no local do acampamento às 17:20 e logo cada um foi executando sua função. Graças uma eficiente administração e logística o sol estava se pondo e todos estavam prontos e curtindo o espetáculo da natureza. Na janta juntou o Batata, Valtinho (Juneca) e a revelação Mateus, ou Madélus, que também botou comida na boca da galera, as fotos e o tamanho das panelas não deixam mentir, a cozinha estava nota dez! Todos foram dormir, menos alguns que se deitaram nos altiplanos da serra para admirar o espetáculo universal com sua via láctea e seus movimentos. Pelas 06:30 o Juneca ainda não parava de falar, parecia que ele nem havia dormido, mas ele falou que dormiu, e logo cada um foi saindo da barraca para o café da manhã que não mediu esforços com o tempo, e enquanto isso o orientador Lilo foi reconhecer a área, a Denise e a Tati foram capturar imagens, o Juneca e a Pati esculpir na madeira Jef recolher o lixo e assim cada um foi contribuindo conforme sua função e especialidade com a equipe. Era 10:30 quando iniciamos o retorno, que aconteceu por uma rota diferente da que havíamos feito no dia anterior, logo encontramos com o Douglas que gerencia as atividades no Canyon Espraiado e deu varias dicas para melhor aproveitamento do grupo, em agradecimento oferecemos alguns alimentos de montanha que haviam sido trazidos porém não consumidos e que nosso amigo Douglas não recusou a oferenda, sabe como é, uma mão lava a outra. De inicio encaramos uma pequena trilha de baixo ganho de elevação e encontramos com a estrada geral do Canyon Espraiado que cortava de leste a oeste, seguimos oeste e mais um pouco de ganho de elevação. Logo estávamos no ponto mais alto do dia, 1450m de altitude e dali para frente foi somente descida e como a o caminho era bem sinalizado cada um foi tocando no seu ritmo. Eram 13:50 quando o primeiro grupo chegou no basecamp, aguardamos todos chegar ao basecamp, logo cada um foi organizando seus equipamentos para o retorno das suas casa e fechamos mais um evento Mountain Trace.

Montanhistas:

Cláudio Marchewsky Junior

Dalva B. Marcelino

Deise Costa

Denise Bacedo Ferras Vieira

Guilherme Adami

Jefferson Costa

Matheus Paulo Rovaris

Murilo Kreusch França

Patricia Imianosky

Rafael Gartner de Oliveira

Roberto de Oliveira

Sidney Machado

Tatiana Fernandes dos Santos Bistulfi

Urubici, 15 a 18 de Junho de 2017.


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